sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A comunidade de Nova Estrela, Arabutã, SC

A COMUNIDADE DE NOVA ESTRELA

A comunidade de Nova Estrela, hoje distrito do município de Arabutã, desde 1996, teve seu início de colonização a partir do ano de 1932, com a chegada de oito famílias pioneiras, de origem alemã, sendo elas a família Wallewein, família Hartmann, família de Albino Schneider, família de Jacob Ament, família de Alexandre Staubenhorst, família Rigerts, família de Felipe Horbach e família de Rudolfo Chimanko.

Estas famílias vieram do Rio Grande do Sul, precisamente da comunidade de Estrela, sendo este fato o motivo pela qual a comunidade recebeu este nome – Nova Estrela. Os colonos viajaram durante três dias de Estrela – RS até Nova Estrela - SC, sendo que durante uma noite pernoitaram em Marcelino Ramos - RS. Vieram com um caminhão velho, coberto com uma tolda, sob a qual trouxeram suas poucas mudanças, juntamente com seus filhos. Conta-se que estas famílias vinham prevenidas com muita carne e salame, pois já sabiam que aqui poderiam não encontrar nada para comer.

O caminhão teve acesso por estradas transitáveis até onde hoje mora o senhor Tácio Appelt, na saída para a sede do município. Ali terminava a estrada que permitia passagem de um caminhão.

A mudança então foi descarregada e um morador de Linha Pelotas, senhor da família Furhmann, levou a mudança das famílias até uma estalagem em Nova Estrela, onde hoje mora o senhor Euclides Neumeinster. Esta era uma casa com quatro repartições que servia de abrigo para as pessoas colonizadoras ou para quem estivesse de passagem por aqui. Acredita-se que esta casa era de propriedade da companhia que negociava as terras da região.

O vendedor de terras da Companhia Mosele & Eberle, era o senhor Hemann. Contam os imigrantes que este senhor dizia que nas terras de Santa Catarina não existiam morros nem pedras, que tudo aqui era planície e boa terra para o cultivo da agricultura. 

As famílias de Felix Wilske e Besler, também entre as famílias pioneiras e colonizadoras da comunidade, vieram da Romênia - Alemanha - para o Brasil de navio, desembarcando em São Paulo, onde permaneceram durante algum tempo e depois seguiram viagem de trem até Marcelino Ramos (São Paulo – Marcelino Ramos). De Marcelino Ramos até Nova Estrela, viajaram também com caminhões e carroças, trazendo suas poucas mudanças.

Com o passar dos anos, muitas outras famílias também imigraram de municípios do Rio Grande do Sul para Nova Estrela. Entre elas temos as famílias de Adelmo Tischer, Hanz  Hermanzer, Reinoldo Krützmann, Valentim Scherer, Sidro Rodrigues da Silva, ...

Os colonos quando aqui chegaram, fizeram piques no meio do mato para passar e levar os materiais para a construção dos ranchos, ou seja, das primeiras casas. Aqui não havia nenhuma moradia. Era ainda tudo mato. Então, começaram a desmatar algumas áreas e construíram as primeiras moradias, feitas com planchas lascadas, da madeira das árvores derrubadas. Tudo o que era feito e construído era manual. As casas tinham frestas muito grandes, que permitiam a entrada de animais selvagens, peçonhentos e muito frio. No mato encontravam muitos animais selvagens como tigres, cachorros-do-mato, cobras, entre outros.

Os primeiros moradores da comunidade enfrentaram inúmeras dificuldades, como: falta de estradas para acesso e transporte de suas mudanças e animais, bem como produtos necessários para sua sobrevivência, falta de fornos para fazer pão, falta de comida, comércio (onde poderiam comprar e vender produtos), falta de serviços de saúde, escola, igrejas, entre outros. Mas o povo colonizador foi persistente e unido na labuta e no esforço de conquistas e progressos necessários.

Em 1943, os moradores suportaram uma grande seca. Os porcos foram tratados com urtiga do mato para não morrerem de fome. Na época, um morador de uma comunidade vizinha, pôs fogo numa extensão de suas terras e o fogo se alastrou pelo mato até a comunidade de Nova Estrela, por ocasião da seca. Houveram estragos significantes nas roças e matas que estavam sofrendo com a estiagem.

Em 1946, os colonizadores ainda enfrentaram uma invasão de gafanhotos, que acabaram com as plantações dos moradores. Mais uma vez muitos dos porcos que as famílias criavam morreram.

Assim que as famílias conseguiram se estabilizar nesta região colonizada, reuniram-se e começaram a se organizar socialmente: criar e fundar uma igreja e uma escola.

A primeira escola foi improvisada numa casa de madeira e era mantida pelas próprias famílias que aqui moravam. Nesta casa, funcionavam as aulas e os cultos. Não existem registros escritos sobre dados que comprovem datas de fundação e registros do funcionamento da escola e do rendimento dos alunos, mas sabe-se que o primeiro professor foi Jorge Häefliger, também pago pelos pais da comunidade escolar.

O professor além de lecionar, ou seja, ensinar as crianças o alfabeto, os números, ensinar a ler, escrever, contar e resolver contas, lecionava também aulas de doutrina e fazia os cultos de enterros, pois a comunidade não tinha pastor disponível para tais eventualidades.

A moradia para o professor também era de responsabilidade da comunidade, ou seja, dos próprios pais, sendo que mais tarde, por volta de 1935, foi construída uma casa especialmente para o professor que atendia a comunidade.
O primeiro prédio escolar foi inaugurado por volta de 1938 / 1939 e foi construído onde hoje está parte do pátio da Igreja Evangélica, ou seja, no terreno atrás da atual igreja. Neste dia de inauguração choveu muito e por este motivo, a festa foi transferida para um dos salões de festa, que ocupava o terreno onde hoje está a igreja da comunidade Luterana do Brasil.

Os alunos vestiam-se uniformizados com um bonezinho branco, camisa branca com as iniciais do nome bordadas no bolso e calça comprida. As meninas, além da camisa branca, ainda vestiam saia e meia  branca até o joelho.

O terreno da segunda escola foi doado pelo senhor Theodoro Konieczniak, proprietário destas terras, e sua mulher Ursula Schmitz, em 31 de dezembro de 1949. Atualmente, a escola ainda ocupa estes terrenos. Na época, houveram muitas críticas para a possibilidade de construir a escola num terreno tão elevado e distante do povoamento que se formava e se desenvolvia próximo às margens do Rio Engano. Mas hoje a localização é adequada, principalmente por beneficiar um ambiente calmo e tranqüilo, distante do agito do comércio, dos bares e das moradias.

Antigamente as crianças não tinham cadernos, mas tinham uma espécie de quadrinho, que quebrava com muita facilidade, onde escreviam com uma espécie de pedra. Quando enchia o quadrinho, apagavam o escrito e deviam guardar então o conteúdo na memória.

Mais tarde, quando já se tinha acesso ao papel, a escrita era feita com uma espécie de pena com tinta que devia ser umedecida enquanto se escrevia.

Nas festas de escola, os alunos costumavam ganhar como lanche, um pedaço de cuca e um copo de suco preparado com água, açúcar e vinho.

Os alunos passavam a freqüentar a escola em torno de 7 a 8 anos. A escola ainda não era organizada em séries. A criança permanecia na escola enquanto os pais assim o permitiam ou até quando tinha condições de ler, escrever, contar e calcular. As crianças, mesmo freqüentando a escola, tinham necessidade de auxiliar muito nos serviços das famílias.

O ensino era muito rigoroso e tradicional. Os alunos que não obedeciam ao professor ou não cumpriam suas tarefas conforme o que o professor solicitava, eram castigados. Os castigos aconteciam de diversas formas: ajoelhar em cima de pedrinhas, tampinhas, grãos de milho; levavam varadas, as mãos eram batidas quando se escrevia com a mão esquerda... Muitos alunos temiam ao professor. Era costume do professor lecionar sentado e ter sobre a mesa uma vara. Esta vara era utilizada pelo professor para castigar aos alunos e quando esta era quebrada num aluno, este mesmo aluno era obrigado a trazer para a escola outra vara.

Mesmo com esta postura tradicional, o professor era muito valorizado pela comunidade e muito respeitado pelos alunos. Ele era considerado autoridade importante para a sociedade. O que ele falava era considerado regra por todos. Também na época, os filhos obedeciam e temiam mais aos pais do que nos dias atuais, uma vez que hoje muitas famílias não dominam mais a educação e o respeito dos próprios filhos.

O primeiro cemitério foi feito onde hoje está o campo de futebol. Neste foi enterrada apenas uma criança que faleceu com um dia de vida. Esta criança era da família de Valentim Scherer. Em função da água, porque o cemitério ficava acima das fontes de água, este cemitério foi transferido para o local onde ainda hoje permanece, sendo que a criança do primeiro cemitério também foi transferida para este cemitério. A segunda pessoa enterrada neste novo cemitério também foi uma criança. Esta criança era da família Hartmann.

No primórdio, as famílias da comunidade se reuniam na casa da família Rigert para fazer pão. A farinha era comprada em Arabutã ou em Ipumirim, locais onde já existiam moinhos. As pessoas buscavam a farinha a cavalo, mas às vezes chegavam lá e não conseguiam farinha porque muitas vezes a água era escassa para o funcionamento normal dos moinhos.

As pessoas quando necessitavam ou queriam comprar animais como bois, vacas e porcos, precisavam viajar para longe, para outras comunidades e isto tudo acontecia a pé e levava vários dias até o retorno. O senhor Verno Chimanko, quando quis comprar uma vaca, andou a pé até Rancho Grande: um dia para ir, um para descansar e realizar o negócio e um dia para voltar.

Quando algum morador necessitasse de atendimento médico, em casos de doenças mais graves, era preciso que a pessoa fosse levada até Concórdia, comunidade que também ainda estava iniciando seu desenvolvimento a passos pequenos e isto somente era possível a cavalo.

Como na comunidade também não havia pastor, a cada três meses um pastor que vinha de Marcelino Ramos, passava por todos os pequenos povoamentos da região, e realizava os cultos, onde nestas oportunidades eram realizados os batismos, as confirmações e os casamentos. Este pastor costumava se hospedar na casa de hospedagem.

Durante a história de Nova Estrela, esta comunidade já teve serviços de alfaiataria (ternos e calças sob medidas), queijaria, farmácia, funerária (na serraria), funilaria (reforma de bacias, canecos, baldes, ...), fábrica de cerveja e refrigerante (gasosa), duas sapatarias (eram fabricados os chinelos de madeira: o sapateiro fazia o calçado conforme a medida do pé da pessoa), olaria, duas ferrarias, dois açougues, três salões de danças e festas, cinco bodegas. Além disso, a comunidade também teve atendimentos de pessoas como farmacêutico (o senhor Dubler, que prestava serviços de primeiros socorros. Em casos mais graves, ainda se fazia necessário se deslocar até Concórdia), veterinário, atendimento médico (por volta de 1960 – anos 60 – o doutor Adelmo Budant, residente na época em Arabutã, vinha até Nova Estrela e Serra Alta, uma vez por semana, fazer consultas). 

O povo colonizador sempre teve muito forte a característica de união e isto refletia muito nos momentos de lazer.  Aos domingos, as famílias costumavam se visitar e curtir a família. Era comum que as pessoas vestiam alguma roupa domingueira, pois, não trabalhavam assim como durante a semana. Esta característica de visitar os vizinhos, hoje é substituída principalmente por outras atividades como o futebol, os bares, diversas festas...

A primeira Igreja fundada na comunidade de Nova Estrela foi a Igreja da Comunidade Evangélica Luterana no Brasil (IECLB). A inauguração da primeira Igreja aconteceu em outubro de 1936. A festa desta inauguração deu origem a festa tradicional da comunidade: o Kerb. O Kerb sempre foi comemorado com muita festa. Quando esta tradição surgiu, acontecia baile na casa de um dos moradores, sendo que a festa começava no final da tarde, antes do sol se por e terminava somente no outro dia ao nascer do sol. As pessoas eram muito animadas: dançavam, faziam arranjos onde colocavam uma cerveja e penduravam no alto do salão e disputavam a garrafa. Quem conseguia alcançar e arrancar a cerveja, a recebia.

A cerveja para a festa era fabricada pelas próprias famílias, a chamada “Spritzbier”. Esta era preparada com raízes da planta de gengibre. As raízes da planta eram raladas, colocadas na água, com um pouco de limão e açúcar, ficando em repouso durante alguns dias para fermentação. Muitas pessoas adicionavam um pouco de fermento nesta mistura, para uma fermentação mais eficiente.

Na casa do senhor Striebel, era fabricado o fermento que as pessoas utilizavam para fazer pães e cucas. Quando era época de Kerb, conta a senhora Norma Chimanko, que trabalhava na casa do senhor Striebel, quase não venciam fazer fermento, porque as pessoas compravam muito para fazer as cucas para as festas.

O fermento era feito com leite coalhado, açúcar e um pouco de fermento guardado anteriormente; secado com farinha de milho e peneirado para secar na sombra. O fermento corria o risco de azedar e não mais poder ser consumido.

Antigamente, as crianças não costumavam ganhar dinheiro para comprar doces e refrigerantes. Somente quando havia festa, podiam comprar uma “garrafinha” de refrigerante - laranjinha.
O senhor Reinold Krützmann tinha uma casa comercial e um certo dia, brigou com outro homem, e ele próprio machucou muito a cabeça. Então o irmão da senhora Laura Schnack foi até Concórdia pegar um médico a cavalo. O médico então operou o paciente ferido na sua própria casa, amarrado na cama.

Antigamente Nova Estrela teve vários salões de bailes. Os proprietários dos salões foram Alberto Lemke (salão localizado no atual terreno de Wanda Scheifler), Edmundo Decher (localizado no atual terreno de Luís Weimer), Alex Konieczniak e depois Bertholdo Tiemann – localizado onde hoje está a Igreja Luterana (IELB) e Helmuth Spellmeier, depois Albino Nied e por último o senhor Bertholda Tiemann vendeu seu primeiro salão e adquiriu este.

A concorrência entre os salões era grande em festas de Kerb. Às vezes tinha mais gente na rua do que nos salões, porque as pessoas iam de um salão para o outro. Na época, as moças não pagavam ingresso. Somente os homens e rapazes.

Os trajes para baile das pessoas eram muito chiques: as mulheres costumavam vestir-se com saias largas, com babados, compridas até abaixo do joelho; os homens vestiam paletó, o então conhecido terno. Contam os antigos que as pessoas caminhavam de longe até os bailes, e por isso trocavam os seus calçados antes de entrar no salão. Calçavam seu calçado “bom” para o baile.

Por volta de 1948, veio morar na comunidade o dentista Theodoro Konieczniak, que desempenhou as funções de odontologia, principalmente na extração de dentes e na moldagem de dentaduras.

As casas mais antigas que hoje ainda temos lembranças vivas, são as casas onde hoje mora a família de Lurdes Gralha (construída por volta de 1948), a casa de Hilga Wermeier (com mais ou menos 50 anos), a casa construída no terreno da escola, onde hoje funcionam duas salas de aula. A maioria das casas antigas já foram desmanchadas.

Quando ainda não existia a energia elétrica, a luz era produzida primeiramente com banha numa latinha e mais tarde com lampiões abastecidos com querosene.

No início da colonização, as famílias também não tinham rádio e televisão. O primeiro rádio existente na comunidade foi da família Striebel e a primeira televisão foi da família Brauwers. Nesta época as pessoas temiam muito à televisão, porque lhes era muito estranha à forma de comunicação deste aparelho. A televisão era conhecida como um rádio onde apareciam as pessoas que falavam.

Enquanto a energia elétrica ainda não existia na região e também porque a tecnologia de refrigeração ainda não era conhecida, as pessoas armazenavam a carne defumada ou guardada frita na banha. Esta se conservava bem e podia ser consumida durante muito tempo.

Os suínos que eram criados pelas famílias, durante os primeiros anos de colonização, eram carneados e somente a banha era comercializada, uma vez que o transporte e o acesso à outros lugares não era permitido, por falta de estradas e até de meios de transportes.  Mais tarde, os porcos eram engordados e para serem vendidos, eram tocados até Arabutã por meio de um pique, pois ainda não existiam estradas que permitiam o transporte com veículos ou carroças.

Naquela época existia somente uma estrada que ligava Nova Estrela a comunidade de Canhada Grande, que se estendia de Nova Estrela por Linha Taquarimbó até Canhada Grande.

A família que trouxe um dos primeiros fogões à lenha existentes na comunidade, foi levado e carregado por quatro pessoas que se revezavam duas a duas, durante a caminhada.

Durante o período da II Guerra Mundial, 1939-1945, as famílias alemãs que aqui moravam, bem como também em outras regiões, sofreram muitas ameaças e perseguições por causa da língua que dominavam e falavam: o alemão. A língua alemã foi proibida, e até os livros escritos em alemão eram recolhidos das casas. As famílias chegavam a enterrar os seus livros, para que estes não fossem levados embora pelos assistentes do governo que realizavam esta tarefa de fiscalizar a região. 

Estas pessoas assistenciais do governo passavam ao redor das casas para verificar se ninguém mais falava e pronunciava uma única palavra sequer em alemão. Quando ouviam algo em alemão, abriam a casa, entravam e ameaçavam prender as pessoas ou as ameaçavam mandar a retornar para a Alemanha.

João Wilske (in memorian), contava que seu pai, enquanto que a Igreja Evangélica estava sendo construída, vieram os policiais e proibiram a continuidade da construção desta igreja e alegavam gritando: “igreja não existe”. Os soldados não permitiam que o povo tivesse uma crença, adorando ao Deus único. Eles eram completamente ateus e exigiam total consideração a situação política vigente. No dia seguinte, os moradores da comunidade se armaram com facões grandes e expulsaram os policiais, continuando assim a construção da igreja.

A proibição da língua alemã interferiu também muito na escola, prejudicando a aprendizagem dos alunos, sendo que a língua portuguesa não era dominada pelos alunos e familiares. Alunos que vivenciaram a época contam que saíam menos instruídos da escola do que quando entravam.

O futebol foi o esporte que predominou também em nossa cultura desde o início da colonização, na forma de futebol amador. O primeiro campo de futebol organizado pela comunidade foi no terreno onde hoje o senhor Rudi Scheibe é morador.

A primeira Casa Paroquial da Igreja Evangélica foi construída no terreno onde hoje mora a senhora Lúcia Wendel. Mais tarde esta casa foi reconstruída onde hoje mora o senhor Rudi Scheibe, e mais uma vez reconstruída devido a uma troca de terreno, localizado onde hoje mora a senhora Hilga Wermeier e por último, próxima às dependências da própria igreja.

Enquanto a maioria dos moradores de Nova Estrela ainda dependia das carroças como meio de transporte básico, surgiu um dia, o primeiro automóvel na comunidade, foi um Fordeco, pertencente à família Konhetzenhak.

As pessoas de Nova Estrela que vivenciaram estes períodos do desenvolvimento da Comunidade desde suas primeiras colonizações, relatam e concordam que a vida era muito mais saudável do que hoje, mesmo que as dificuldades fossem grandes, uma vez que a alimentação era mais natural, as famílias mais unidas, com valores mais unificados, principiando a fé, a união, o amor e a ajuda mútua entre as pessoas.

Texto elaborado a partir de pesquisas e entrevistas realizadas pela Professora Cléia e alunos de 3ª série do Ensino Fundamental - 2002

2 comentários:

  1. Fico encantada que o nome do meu bisavó Felipe Horbach faz parte dessa história. Moro em Blumenau/SC mas gostaria muito de conhecer Nova Estrela.

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