quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Relatos de experimentos com água

1 - Filtro de água

MATERIAL
• Uma garrafa de plástico de dois ou mais litros
• Algodão
• Areia
• Pedras pequenas
• Tesoura sem ponta
• Um copo com água suja

COMO FAZER
1. Corte a garrafa de plástico um pouco acima do meio.
2. Pegue a parte de cima da garrafa e dentro dela coloque o algodão, depois a areia e, por último, as pedras.
3. Coloque a parte de cima da garrafa dentro da parte de baixo, como se fosse um funil.
4. Jogue a água suja.

O QUE ACONTECE
A água fica menos suja.

POR QUE ACONTECE
Quando a água passa pelas pedrinhas, pela areia e, por último, pelo algodão, ela é filtrada, fica menos suja.

2 - Modelo de iceberg

O que você precisa:
• 1 copo descartável de plástico
• Metade de uma garrafa de plástico
• Água
• Corante de alimento (opcional)
• Congelador

O que fazer:
• Coloque um copo descartável de plástico com água até pouco mais que a metade no congelador e aguarde até que se forme o gelo. Se quiser, pode colorir seu gelo colocando 2-3 gotas de corante de alimento na água, antes de levá-la ao congelador.
• Depois que se formou um bloco de gelo, coloque água na garrafa de plástico e teste seu iceberg.
• Coloque seu mini-iceberg na água e observe, pela lateral da garrafa cortada, quanto dele está dentro da água e quanto está fora. Por que será que ele não afunda? Por que você acha que seu iceberg ficou com essa parte submersa?
• Com o gelo na água, marque o nível da água na garrafa, deixe seu iceberg derreter e observe se o nível da água dentro da garrafa muda.

O que está acontecendo?
A maior parte do mini-iceberg está dentro da água. Só uma pequena parte ficou exposta acima do nível da água. O mesmo acontece com os icebergs de verdade: o que se vê acima do nível do mar é apenas uma pequena parte de um imenso bloco de gelo que está flutuando no mar.
Isso acontece porque a água se expande em baixas temperaturas, ocupando um volume maior que o que ocupava.
Como a água expande ao congelar, mas sua massa é a mesma que antes de congelar, podemos concluir que o gelo tem menor densidade que a água líquida, por isso o gelo não afunda na água. A diferença de densidade é pequena e o gelo também não fica boiando na superfície da água, como acontece com o óleo.
O nível da água não muda depois que o gelo derrete porque esta água volta ao seu volume e espaço normal.


3 - Água Salgada Congela?

O que você precisa:
• Duas vasilhas pequenas e iguais - pode ser o fundo de uma garrafa cortada cerca de 7 centímetros do fundo
• Água
• 2 colheres de sopa de sal
• congelador

O que fazer:
1. Coloque a mesma quantidade de água nas duas vasilhas. Antes de colocar a água, não se esqueça de marcar cada uma das vasilhas – “com sal” e “sem sal”.
2. Adicione 2 colheres de sopa de sal na vasilha identificada “com sal”, mexendo bem para dissolver o sal.
3. Coloque no congelador e espere algum tempo, ou até o dia seguinte. Depois de mais ou menos meia hora, olhe como estão as duas amostras: as duas congelaram?
4. Jogue um pouco de sal na vasilha de água sem sal e veja o que acontece.
5. Coloque um pouco de água num saquinho de plástico e mergulhe dentro da vasilha com água e sal. Aguarde alguns minutos e veja o que acontece.

O que acontece?
A água com sal não congela. Pelo menos, não no congelador da nossa casa. Quando a água congela, ela forma uma estrutura bem organizada de um cristal, chamada de estrutura cristalina. O sal dissolvido na água não se encaixa bem nesse cristal, dificultando sua formação.
Para a água com sal congelar, a temperatura precisa ser bem menor que a temperatura da água pura que é de zero graus Celsius (0 oC).
O sal diminui a temperatura de congelamento da água. Por isso, nos países onde costuma nevar, as pessoas jogam o sal nas ruas e calçadas para derreter o gelo e evitar acidentes. Assim, o sal descongela a neve. No geral, água se solidifica a 0 grau. Quando misturada com cloreto de sódio, que é o sal de cozinha, a temperatura de congelamento cai para 20 graus negativos. Mas, para um trabalho eficiente, não basta uma pitada. É preciso jogar sal em quantidade equivalente a pelo menos um terço do gelo que se quer derreter. No caso da neve, o degelo é rápido porque ela é fofa e o sal penetra com facilidade.
Quando colocamos o saquinho com água dentro do copinho com água e sal gelados, a água de dentro do saquinho congelou. Isso porque a água com sal está bem mais fria que a água pura.
A água dos rios e dos mares congelam em temperaturas diferentes. Para congelar a água do mar, é preciso temperaturas bem mais baixas que para congelar lagos e rios.

4 - O QUE DESCONGELA MELHOR - O AR OU A ÁGUA?

O que você precisa:
• alguns cubos de gelo do mesmo tamanho
• 2 copos ou pequenas vasilhas (pode ser uma garrafa cortada)
• Água

Como fazer:
1. Coloque água em um dos copos ou vasilhas.
2. Ao mesmo tempo, coloque um cubo de gelo em cada copo.
3. Observe o tempo que leva para que cada cubo de gelo descongele totalmente.
* O que aconteceu? Onde foi mais rápido?

O que está acontecendo:
É mais fácil descongelar "algo" na água do que "algo" exposto ao ar porque:
a) A água tem calor específico maior que o ar, ou seja, a água pode absorver ou perder mais calor que o ar.
b) A água também é mais densa, ou seja, tem mais moléculas por unidade de volume que o ar. Assim, quanto mais moléculas, mais calor pode ser absorvido ou perdido pela água.
O ar e a água podem ter a mesma capacidade térmica, mas para isso ocorrer o volume necessário de cada um será bem diferente. Um volume muito maior de ar é necessário para que se tenha a mesma capacidade térmica de um volume pequeno de água. Um meio de acelerar o descongelamento de "algo" é utilizar um ventilador, pois você deixa o ar em contato com o "algo" sempre em temperatura constante, mais alta. O mesmo é possível trocando a água em contato com o "algo", já que a água esfria enquanto ocorre o descongelamento. Assim, você deixa o "algo" em contato com água a temperatura constante.

5 – Água - solvente universal

Objetivo: Mostrar que há substâncias solúveis em água e outras que não são solúveis.

Material:
- Vários copos de vidro ou transparentes (um copo para cada mistura)
- Sal, Açúcar, Azeite, Areia, Nescafé, Farinha, Suco em pó, Limão, gelatina, pimenta, ovo, ...
- Colheres de chá
- Recipiente com água.

Procedimento:
- Colocar um pouco de água em cada um dos copos e identificá-los com as substâncias a serem misturadas.
- Realizar as misturas, colocando uma colher de chá de cada substância nos respectivos copos.
- Misturar bem. Observar e concluir:
* Quais são as substâncias que a água dissolve?
* Podemos concordar que a água é um solvente universal?

O que acontece:
A água é um dos melhores solventes na natureza, capaz de dissolver uma infinidade de substâncias, como sais, gases, açúcares, proteínas, etc. Essa alta capacidade de dissolver substâncias deu á água a característica de solvente universal.
As moléculas de água (solvente) penetram entre as partículas do soluto, que pode ser um sal, açúcar, etc. Quando penetram na partícula, as moléculas de água promovem a separação das partículas, dissolvendo-as. A mistura formada é chamada de solução.
Importância da água como solvente nos organismos
- Plantas: os sais minerais só são absorvidos do solo pelas raízes das plantas depois que forem dissolvidas em água.
- Sangue: é uma mistura heterogênea. A parte líquida (plasma) é constituída de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Este plasma contém água, onde estão dissolvidas outras substâncias como as vitaminas e a glicose. A água serve como transporte dessas substâncias para o resto do corpo.
- Urina: a água atua como transporte das substâncias ruins que devem ser eliminadas do corpo. Essas substâncias são: uréia e ácido úrico.

Relatos de experimentos com água

1 - Filtro de água

MATERIAL
• Uma garrafa de plástico de dois ou mais litros
• Algodão
• Areia
• Pedras pequenas
• Tesoura sem ponta
• Um copo com água suja

COMO FAZER
1. Corte a garrafa de plástico um pouco acima do meio.
2. Pegue a parte de cima da garrafa e dentro dela coloque o algodão, depois a areia e, por último, as pedras.
3. Coloque a parte de cima da garrafa dentro da parte de baixo, como se fosse um funil.
4. Jogue a água suja.

O QUE ACONTECE
A água fica menos suja.

POR QUE ACONTECE
Quando a água passa pelas pedrinhas, pela areia e, por último, pelo algodão, ela é filtrada, fica menos suja.


2 - Modelo de iceberg

O que você precisa:
• 1 copo descartável de plástico
• Metade de uma garrafa de plástico
• Água
• Corante de alimento (opcional)
• Congelador

O que fazer:
• Coloque um copo descartável de plástico com água até pouco mais que a metade no congelador e aguarde até que se forme o gelo. Se quiser, pode colorir seu gelo colocando 2-3 gotas de corante de alimento na água, antes de levá-la ao congelador.
• Depois que se formou um bloco de gelo, coloque água na garrafa de plástico e teste seu iceberg.
• Coloque seu mini-iceberg na água e observe, pela lateral da garrafa cortada, quanto dele está dentro da água e quanto está fora. Por que será que ele não afunda? Por que você acha que seu iceberg ficou com essa parte submersa?
• Com o gelo na água, marque o nível da água na garrafa, deixe seu iceberg derreter e observe se o nível da água dentro da garrafa muda.

O que está acontecendo?
A maior parte do mini-iceberg está dentro da água. Só uma pequena parte ficou exposta acima do nível da água. O mesmo acontece com os icebergs de verdade: o que se vê acima do nível do mar é apenas uma pequena parte de um imenso bloco de gelo que está flutuando no mar.
Isso acontece porque a água se expande em baixas temperaturas, ocupando um volume maior que o que ocupava.
Como a água expande ao congelar, mas sua massa é a mesma que antes de congelar, podemos concluir que o gelo tem menor densidade que a água líquida, por isso o gelo não afunda na água. A diferença de densidade é pequena e o gelo também não fica boiando na superfície da água, como acontece com o óleo.
O nível da água não muda depois que o gelo derrete porque esta água volta ao seu volume e espaço normal.



3 - Água Salgada Congela?

O que você precisa:
• Duas vasilhas pequenas e iguais - pode ser o fundo de uma garrafa cortada cerca de 7 centímetros do fundo
• Água
• 2 colheres de sopa de sal
• congelador

O que fazer:
1. Coloque a mesma quantidade de água nas duas vasilhas. Antes de colocar a água, não se esqueça de marcar cada uma das vasilhas – “com sal” e “sem sal”.
2. Adicione 2 colheres de sopa de sal na vasilha identificada “com sal”, mexendo bem para dissolver o sal.
3. Coloque no congelador e espere algum tempo, ou até o dia seguinte. Depois de mais ou menos meia hora, olhe como estão as duas amostras: as duas congelaram?
4. Jogue um pouco de sal na vasilha de água sem sal e veja o que acontece.
5. Coloque um pouco de água num saquinho de plástico e mergulhe dentro da vasilha com água e sal. Aguarde alguns minutos e veja o que acontece.

O que acontece?
A água com sal não congela. Pelo menos, não no congelador da nossa casa. Quando a água congela, ela forma uma estrutura bem organizada de um cristal, chamada de estrutura cristalina. O sal dissolvido na água não se encaixa bem nesse cristal, dificultando sua formação.
Para a água com sal congelar, a temperatura precisa ser bem menor que a temperatura da água pura que é de zero graus Celsius (0 oC).
O sal diminui a temperatura de congelamento da água. Por isso, nos países onde costuma nevar, as pessoas jogam o sal nas ruas e calçadas para derreter o gelo e evitar acidentes. Assim, o sal descongela a neve. No geral, água se solidifica a 0 grau. Quando misturada com cloreto de sódio, que é o sal de cozinha, a temperatura de congelamento cai para 20 graus negativos. Mas, para um trabalho eficiente, não basta uma pitada. É preciso jogar sal em quantidade equivalente a pelo menos um terço do gelo que se quer derreter. No caso da neve, o degelo é rápido porque ela é fofa e o sal penetra com facilidade.
Quando colocamos o saquinho com água dentro do copinho com água e sal gelados, a água de dentro do saquinho congelou. Isso porque a água com sal está bem mais fria que a água pura.
A água dos rios e dos mares congelam em temperaturas diferentes. Para congelar a água do mar, é preciso temperaturas bem mais baixas que para congelar lagos e rios.


4 - O QUE DESCONGELA MELHOR - O AR OU A ÁGUA?

O que você precisa:
• alguns cubos de gelo do mesmo tamanho
• 2 copos ou pequenas vasilhas (pode ser uma garrafa cortada)
• Água

Como fazer:
1. Coloque água em um dos copos ou vasilhas.
2. Ao mesmo tempo, coloque um cubo de gelo em cada copo.
3. Observe o tempo que leva para que cada cubo de gelo descongele totalmente.
* O que aconteceu? Onde foi mais rápido?


O que está acontecendo:
É mais fácil descongelar "algo" na água do que "algo" exposto ao ar porque:
a) A água tem calor específico maior que o ar, ou seja, a água pode absorver ou perder mais calor que o ar.
b) A água também é mais densa, ou seja, tem mais moléculas por unidade de volume que o ar. Assim, quanto mais moléculas, mais calor pode ser absorvido ou perdido pela água.
O ar e a água podem ter a mesma capacidade térmica, mas para isso ocorrer o volume necessário de cada um será bem diferente. Um volume muito maior de ar é necessário para que se tenha a mesma capacidade térmica de um volume pequeno de água. Um meio de acelerar o descongelamento de "algo" é utilizar um ventilador, pois você deixa o ar em contato com o "algo" sempre em temperatura constante, mais alta. O mesmo é possível trocando a água em contato com o "algo", já que a água esfria enquanto ocorre o descongelamento. Assim, você deixa o "algo" em contato com água a temperatura constante.


5 – Água - solvente universal

Objetivo: Mostrar que há substâncias solúveis em água e outras que não são solúveis.

Material:
- Vários copos de vidro ou transparentes (um copo para cada mistura)
- Sal, Açúcar, Azeite, Areia, Nescafé, Farinha, Suco em pó, Limão, gelatina, pimenta, ovo, ...
- Colheres de chá
- Recipiente com água.

Procedimento:
- Colocar um pouco de água em cada um dos copos e identificá-los com as substâncias a serem misturadas.
- Realizar as misturas, colocando uma colher de chá de cada substância nos respectivos copos.
- Misturar bem. Observar e concluir:
* Quais são as substâncias que a água dissolve?
* Podemos concordar que a água é um solvente universal?
O que acontece:
A água é um dos melhores solventes na natureza, capaz de dissolver uma infinidade de substâncias, como sais, gases, açúcares, proteínas, etc. Essa alta capacidade de dissolver substâncias deu á água a característica de solvente universal.
As moléculas de água (solvente) penetram entre as partículas do soluto, que pode ser um sal, açúcar, etc. Quando penetram na partícula, as moléculas de água promovem a separação das partículas, dissolvendo-as. A mistura formada é chamada de solução.
Importância da água como solvente nos organismos
- Plantas: os sais minerais só são absorvidos do solo pelas raízes das plantas depois que forem dissolvidas em água.
- Sangue: é uma mistura heterogênea. A parte líquida (plasma) é constituída de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Este plasma contém água, onde estão dissolvidas outras substâncias como as vitaminas e a glicose. A água serve como transporte dessas substâncias para o resto do corpo.
- Urina: a água atua como transporte das substâncias ruins que devem ser eliminadas do corpo. Essas substâncias são: uréia e ácido úrico.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Trovas - Definições e origens

DEFINIÇÕES E ORIGEM DA TROVA
Clério José Borges (Autor do Livro "Origem Capixaba da Trova")

Trovador é uma palavra derivada do latim, acusativo singular de "trobaire" (poeta), do verbo trobar (inventar, achar). Todo trovador é poeta, mas nem todo poeta é trovador, pois nem todos os poetas sabem metrificar, fazer o verso medido.
A trova possui o seu conceito plenamente estabelecido: É o poema de quatro versos setessilábicos com rima e sentido completo. Mas, quando surgiu, não era assim. Seu aparecimento está intimamente ligado à poesia da Idade Média, onde a trova era sinônimo de poema e letra de música. A cultura trovadoresca refletia bem o panorama histórico desse período: as Cruzadas, a luta contra os mouros, o feudalismo, o poder espiritual do clero. Quanto à arquitetura, o estilo gótico é o que predominava. Na literatura, desenvolveu-se, no sul da França e em Portugal, um movimento poético chamado Trovadorismo. Os poemas produzidos nessa época eram feitos para serem cantados por poetas e músicos, e foram os primeiros a serem sistematicamente publicados.
Hoje, entretanto, a trova possui a sua conceituação própria, diferenciando-se da quadra e da poesia de cordel, da Trova Gauchesca, do Repente, bem como do poema musicado da Idade Média. Um movimento cultural em torno da trova surgiu no Brasil a partir de 1950 e chamou-se Trovismo. A palavra foi criada pelo poeta e político falecido J. G. de Araújo Jorge e pelo escritor e historiado, Eno Theodoro Wanke.
Em 1960, foram realizados os Primeiros Jogos Florais, com sucesso, e a fundação oficial da União Brasileira de Trovadores, juntamente com uma plêiade de idealistas do Rio de Janeiro.
O Dentista Gilson de Castro é considerado o maior divulgador da Trova nos anos 50 e 60. Usava o pseudônimo de Luiz Otávio. Era carioca, nascido em 18 de Julho de 1916 e deixou o seu nome inscrito nas páginas literárias desse país como o Príncipe dos Trovadores Brasileiros, pelo seu trabalho incessante e gigantesco em prol da causa da trova. No dia 31 de Janeiro de 1977, Luiz Otávio, alçou vôo para a eternidade.
Em 1980, ao criar o Clube dos Trovadores Capixabas, o poeta Clério José Borges fez despontar o Neotrovismo, que é a renovação do movimento em torno da Trova no Brasil.

Trovismo: Movimento cultural em torno da Trova no Brasil, surgido a partir de 1950. A palavra foi criada pelo poeta e político falecido J. G. de Araújo Jorge. O escritor Eno Teodoro Wanke publica em 1978 o livro "O Trovismo", onde conta a história do movimento de 1950 em diante.
Neotrovismo: É a renovação do movimento em torno da Trova no Brasil. Surge em 1980, com a criação por Clério José Borges do Clube dos Trovadores Capixabas. Foram realizados 15 Seminários Nacionais da Trova no Espírito Santo e o Presidente Clério Borges já foi convidado e proferiu palestras no Brasil e no Uruguai. Em 1987 concedeu inclusive entrevista em Rede Nacional, no programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro.

A Trova possui o seu conceito plenamente estabelecido: É o poema de quatro versos setessilábicos com rima e sentido completo. Já Quadra é toda estrofe formada por quatro linhas de uma poesia.
Assim, não é verdade que Quadra e Trova sejam a mesma coisa e que a Trova evoca mais os Trovadores da Provença Medieval e que a Quadra seria uma forma de se fazer poesia mais moderna. A Quadra pode ser feita sem métrica e com versos brancos, sem rima. Aí então será só uma quadra sem ser a Trova que obrigatoriamente terá que ser metrificada.
Trova, nos dias atuais, é cultuada como Obra de Arte, como Literatura.

A Trova é uma composição poética, ou seja, uma poesia que deve obedecer as seguintes características:
1- Ser uma quadra. Ter quatro versos. Em poesia cada linha é denominada verso.
2- Cada verso deve ter sete sílabas poéticas. Cada verso deve ser setessilábico. As sílabas são contadas pelo som.
3- Ter sentido completo e independente. O autor da Trova deve colocar nos quatro versos toda a sua idéia. A Trova difere dos versos da Literatura de Cordel, onde em quadra ou sextilhas, o autor conta uma história que no final soma mais de cem versos, ou seja, linhas. A Trova possui apenas 4 versos, ou seja, 4 linhas.
4- Ter rima. A rima poderá ser do primeiro verso com o terceiro e o segundo com o quarto, no esquema ABAB, ou ainda, somente do segundo com o quarto, no esquema ABCB. Existem Trovas também nos esquemas de rimas ABBA e AABB.

Segundo o escritor Jorge Amado:
"Não pode haver criação literária mais popular e que mais fale diretamente ao coração do povo do que a Trova. É através dela que o povo toma contato com a poesia e por isto mesmo a Trova e o Trovador são imortais"
"Poeta para ser Poeta precisa saber metrificação, saber contar o verso. Se não souber o que é escansão, ou seja, medir o verso, não é Poeta."

Trova é uma composição poética clássica de forma fixa, constante de quatro versos de sete sílabas, rigorosamente metrificados e rimados. Uma estrofe, qualquer que seja constante de quatro versos chama-se quadra (=quarteto). A trova, portanto é uma quadra, mas nem toda quadra é uma trova. Isso por que, uma quadra para ser trova deve atender as exigências de ter sentido completo e independente, e de possuir as rimas assim esquematizadas: ABSB; ABBA; AABB; e ABCB. A trova mais cultivada é a elaborada com o esquema de rimas ABAB.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Parábola - "Quem mexeu no meu queijo?"

Quem Mexeu no Meu Queijo?
(Origem: Wikipédia)

Quem Mexeu no Meu Queijo? (Who Moved My Cheese?, no original em inglês) é um livro motivacional escrito pelo Dr. Spencer Johnson. O livro apresenta uma parábola envolvendo quatro personagens: dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois "homenzinhos", Hem e Haw. O livro é uma alegoria que retrata os objetivos que cada um de nós temos e as mudanças a que estamos sujeitos durante a busca destes objetivos. Durante a leitura, o leitor pode observar que atitude cada personagem toma diante das adversidades da vida e pode acabar se identificando com um dos personagens.

A história
Hem, Haw, Scurry e Sniff saem a procura do queijo (uma metáfora que representa o que querem e desejam na vida). Após longas caminhadas pelo labirinto eles encontram o Posto C de queijo. Nos dias seguintes, os ratinhos Sniff e Scurry passam a acordar de manhã e correr pelo labirinto sempre no mesmo caminho até o posto C. Já os homenzinhos Hem e Haw acordavam sem muita pressa e caminhavam lentamente em direção ao Posto C para apreciar o queijo.
Depois de um tempo, o queijo no Posto C acaba, Hem e Haw ficam muito decepcionados, Hem não aceita de maneira alguma aquilo. Já Sniff que previa aquilo, se juntou a Scurry e juntos foram em busca de um novo queijo. Hem e Haw continuaram visitando o Posto C durante mais uns dias com a esperança de ver o queijo de volta um dia.
Depois de alguns dias Haw decide enfrentar a situação e passa a querer procurar um novo queijo no labirinto, diferente de Hem, que continuava insistindo em ficar no Posto C. Haw prepara-se para sair do Posto C e começa uma longa jornada pelo labirinto. Enquanto isso Sniff e Scurry encontram o Posto N, com muito queijo. Haw enfrenta seus medos e inseguranças dentro do labirinto e vai aprendendo com sua longa jornada até que chega ao Posto N e se encontra com os ratinhos Sniff e Scurry.
OBS: Várias pessoas tem medo das mudanças e não conseguem aceita-las como Hem; ou então como Haw, que aprende a adapta-se com o tempo; como Sniff, que prevê uma mudança e já se prepara para ela; ou como Scurry, que age imediatamente quando enfrenta uma mudança.

O significado da parábola
Na parábola proposta pela obra, os quatro personagens estão em busca de um mesmo objetivo: um posto repleto de queijo. Para os homenzinhos, Hem e Haw, o queijo é uma metáfora que representa o que eles procuram na vida, seja algo material, um relacionamento, um cargo em uma empresa, etc.
No entanto, os personagens esquecem de que, à medida que fazem uso do queijo, este vai acabando, ou melhor, desgastando. Ao perceberem que o queijo terminou, cada um toma uma atitude diferente - da mesma maneira que cada um de nós, que também assumimos posturas diferentes diante de uma dificuldade, uma mudança. O livro passa, então, a mostrar como cada personagem lida com a mudança e como eles reagem a ela. Durante a leitura o leitor vai aprendendo como enfrentar as mudanças e como adaptar-se a elas.
A parábola mostra, então, que a vida não é necessariamente um caminho livre de obstáculos, mas sim, um caminho repleto de sobressaltos e adversidades. A diferença é a maneira com que cada ser humano lida com tais adversidades.

Quem Mexeu no Meu Queijo para Crianças
O Dr. Spencer Johnson, juntamente com seu filho, Christian Johnson, também escreveu uma versão especial de seu célebre livro destinado ao público infantil. Enquanto a edição pioneira conta com 96 páginas, a edição para crianças traz aproximadamente 60 páginas, tratando o mesmo tema de uma maneira resumida e usando uma linguagem mais apropriada ao novo público alvo. Além disso, o livro é repleto de figuras dos personagens.

Atividades para explorar a obra
Entendendo o texto
Pensando em nossa vida, comparando a história do livro com a nossa história, vamos pensar e responder.
1 - O que é o ‘queijo’ em nossa vida?
2 – O que representa o labirinto da história para nós?
3 – Como devemos proceder para chegar ao queijo?
4 – O que significa o ‘queijo velho’?
5 – O que significa o ‘queijo novo’?
6 - Com qual dos personagens você se assemelha?
( 1 ) Hem – Resiste às mudanças, pois está convencido de que elas são sempre para pior. Não toma iniciativa, espera pelos outros, é acomodado.
( 2 ) Sniff - Fareja a necessidade de mudança. Percebe quando está na hora de mudar de buscar novos caminhos, novos objetivos.
( 3 ) Scurry - Logo entra em ação. Preocupa-se em fazer em ir atrás daquilo que lhe interessa, que lhe é importante.
( 4 ) Haw – Aprende a se adaptar quando percebe que as mudanças podem levar a algo melhor. É esforçado, preocupa-se em ajudar, arrepende-se das falhas mas tenta melhorar.
7 – O que acontece com as pessoas que agem como Hem, se acomodam e esperam que alguém faça as coisas por elas?
8 - Você acha que Hem realmente foi capaz de mudar?
9 - Haw foi capaz de mudar o amigo Hem? Ou só é possível mudar a si próprio?
10 - O que você faz quando alguém mexe no seu Queijo?
11 - O que seria para você o Queijo Mágico Novo?
12 - O que você poderia mudar em sua vida hoje mesmo para alcançar um objetivo?
13 – Reescreva os escritos apresentados no livro para a nossa realidade.
TER QUEIJO NOS DEIXA FELIZES.

O QUE VOCÊ FARIA SE NÃO TIVESSE MEDO?

QUANDO VENCEMOS O MEDO,
NOS SENTIMOS BEM!

QUANTO MAIS RÁPIDO ABRIMOS MÃO DO QUEIJO
VELHO, MAIS CEDO ACHAMOS O QUEIJO NOVO!

IMAGINAR SEU QUEIJO NOVO
AJUDA VOCÊ A ENCONTRÁ-LO!

CHEIRE O QUEIJO COM FREQUENCIA PARA
SABER QUANDO ELE ESTÁ FICANDO VELHO.

ENCONTRAR O QUEIJO NOVO E APROVEITAR!

“Seja como for, todos nós temos uma característica em comum:
a necessidade de encontrar nosso caminho no labirinto das mudanças.
Mudar junto com o queijo, esse é o segredo!”
Spencer Johnson

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Jogral para o dia dos pais - 1

PAI

TODOS- Ser pai é procurar ser amigo, espelho e mestre do seu filho.

1- É ter no coração a alegria de ser PAI.

2- É ser feliz pelo simples privilégio de ter um ou mais filhos para com eles conviver.

3- É chorar quando o filho chora.

4- É sorrir quando o filho sorri.

1- É sofrer quando o filho sofre.

2- Ser pai é acordar bem cedinho,

3- O pão de cada dia ganhar.

4- Ser pai é ouvir, no final do dia, os filhos e a esposa perguntarem:

1- Como foi o seu dia, papai?

2- Está muito cansado?

3- Esquecendo lutas e fadigas, ele abraça os filhos e ensina-os a orar:

TODOS- “Graças Te dou, ó Deus, nosso Pai, pelo dia de trabalho e pelo pão que Tu nos dás.”

4- Ser pai é ensinar aos filhos o caminho do Senhor.

1- É tornar-se como uma criança, para com o filho brincar.

2- É tornar-se adolescente, para com ele dialogar.

3- É tornar-se amigo do jovem, e de seus problemas participar.

4- Ser pai é incentivar, aconselhar...

1- É aos passos do filho acompanhar.

2- Nunca a falsidade usar, pois ser pai requer somente a verdade falar.

3- Ser pai, que pequenina frase!

4- Mas quanta responsabilidade!

1- Ser pai é com o filho participar de derrotas e vitórias;

2- Não só de sonhos, mas também de realidade...

TODOS- PAIS: Ensinem a seus filhos o caminho em que devem andar, e ainda quando forem velhos, não se desviarão dele.

Autor desconhecido

Jogral para o dia dos pais - 2

HOJE É TEU DIA...ESCUTA, PAPAI

MENINAS- Pela mamãe que escolheste para mim...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Pelo meu lar e pedacinho do céu, que os dois construíram...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Pelo beijo que me dás, cada manhã, quando vais para o trabalho...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Pelo meu primeiro livro, quando entrei na escola...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Pelas broncas que me dás, de vez em quando ou de vez em sempre...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Pelas palmadas, poucas ou muitas, no lugar preciso e na hora certa...
TODOS- Eu te agradeço, papai”
MENINAS- Pelas tardes de sábado, domingo ou feriado que ficas em nossa companhia...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Pelo honrado nome que herdei, pelo que tenho de parecido contigo...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Porque tu és bom, generoso, terno, amigo, trabalhador e corajoso...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Porque em tudo és um verdadeiro exemplo para a família e amigos...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Porque tu me ensinaste o caminho do bem e do dever...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
TODOS- Papai do Céu, Nós te agradecemos, e Te pedimos que abençoes ricamente nosso papai, hoje e sempre. Amém.